Conheça o blog técnico de Carlos Diego
Computação é a ciência que estuda, desenvolve e produz sistemas computacionais, que são capazes de processar dados automaticamente. A computação combina conhecimentos de engenharia, matemática, lógica e eletrônica para criar dispositivos e sistemas. A computação pode ser definida como a busca de soluções para problemas a partir de entradas, de forma a obter resultados após processar a informação.
A Engenharia de Software é a disciplina que combina princípios científicos, técnicos e criativos para projetar, desenvolver e manter sistemas de software de alta qualidade. Ela abrange desde a concepção inicial, passando pela codificação e teste, até a entrega e evolução contínua de aplicações. Métodos como desenvolvimento ágil, práticas DevOps e design orientado a microsserviços têm revolucionado a maneira como softwares são criados, garantindo maior eficiência, escalabilidade e alinhamento com as necessidades do cliente.
Com o crescimento da tecnologia, a engenharia de software desempenha um papel crítico em transformar ideias em soluções tangíveis. Seja na construção de aplicativos móveis, sistemas corporativos ou plataformas em nuvem, ela utiliza ferramentas avançadas e abordagens modernas como arquitetura nativa em nuvem, segurança integrada e automação de testes para atender a demandas complexas. Mais do que código, a engenharia de software é sobre resolver problemas reais, com foco em inovação, confiabilidade e experiência do usuário.
Os sistemas distribuídos representam uma abordagem moderna para arquiteturas computacionais, permitindo que múltiplos computadores trabalhem juntos como uma única unidade lógica. Esse modelo é essencial para resolver problemas complexos, garantir escalabilidade e oferecer alta disponibilidade em aplicações críticas. Entre os principais aspectos estão a transparência, que envolve abstrair a complexidade da distribuição para o usuário final; tolerância a falhas, que assegura a continuidade dos serviços mesmo diante de falhas em componentes individuais; escalabilidade, permitindo o crescimento horizontal e vertical dos recursos; e consistência e coordenação, fundamentais para a integridade dos dados e execução sincronizada.
Aspectos-chave de Sistemas Distribuídos
Transparência: Sistemas distribuídos ocultam a complexidade de sua operação para o usuário. Isso inclui esconder detalhes sobre onde os dados ou serviços estão localizados (transparência de localização), como eles são acessados (transparência de acesso), e como o sistema lida com falhas (transparência de falhas).
Tolerância a Falhas: Mesmo que partes do sistema falhem, ele continua a operar. Isso é alcançado por meio de técnicas como replicação de dados, checkpoints periódicos e mecanismos automáticos de recuperação.
Escalabilidade: Sistemas distribuídos são projetados para crescer à medida que as demandas aumentam. Eles permitem a adição de mais recursos (escalabilidade horizontal) ou a melhoria dos recursos existentes (escalabilidade vertical) sem comprometer o desempenho.
Coordenação e Comunicação: Os componentes precisam se coordenar para operar de forma sincronizada. Isso é feito através de protocolos de consenso, como Paxos e Raft, ou sistemas de mensagens, como Apache Kafka, que garantem a ordem e a entrega de mensagens.
Segurança: Para proteger os dados e os recursos compartilhados, sistemas distribuídos implementam autenticação, criptografia e controles de acesso. Isso garante confidencialidade e integridade mesmo em ambientes expostos.
Latência e Desempenho: Reduzir o tempo de resposta e otimizar o throughput é essencial. Sistemas distribuídos lidam com isso ajustando redes, balanceamento de carga e processamento paralelo.
Gerenciamento de Recursos: A alocação eficiente de CPU, memória e armazenamento entre diferentes nós é fundamental para manter o desempenho e a eficiência do sistema.
Arquiteturas e Modelos: Os modelos mais comuns incluem cliente-servidor (um servidor central atende vários clientes), ponto-a-ponto (P2P, onde todos os nós têm responsabilidades equivalentes) e microsserviços, que dividem funcionalidades em serviços menores e independentes.
Computação em Nuvem é uma abordagem de engenharia de software que se concentra na criação de aplicativos para execução em um ambiente de computação em nuvem. Esses aplicativos são projetados para capitalizar as características inerentes de um modelo de entrega de software de computação em nuvem. Cloud Native refere-se a uma abordagem para construir aplicativos ou serviços para a nuvem, bem como as características desses aplicativos e serviços. Os aplicativos nativos da nuvem são mais fáceis de atualizar porque são feitos de microsserviços executados em contêineres, o que significa que o aplicativo é dividido em partes que podem ser atualizadas individualmente. As equipes de DevOps usam integração e entrega contínuas (CI/CD) para manter sua parte de um aplicativo atualizada.
Design para a Nuvem (Cloud-First)
Projete suas aplicações pensando primeiro na nuvem, utilizando serviços nativos como Lambda (serverless) e S3 para otimizar custo e performance.
Desacoplamento de APIs
Estruture seus sistemas com APIs bem definidas para permitir que diferentes serviços possam ser desenvolvidos e escalados de forma independente.
Automatizar tudo
Desde o provisionamento da infraestrutura até o monitoramento de aplicações, a automação é o coração da arquitetura nativa na nuvem.
Adotar uma mentalidade de DevOps
Integre times de desenvolvimento e operações para garantir uma entrega contínua e responsiva.
Implementar controles de segurança
Use ferramentas como AWS IAM, VPC, e controles de políticas para garantir que seus sistemas permaneçam seguros.